
Crítica de filme: Bonequinha de Luxo
Escrito por
Djenifer Dias
Publicado em

Foi nessa agradável e fria tarde de quinta-feira que finalmente resolvi me entregar aos encantos da Bela Audrey, leiam minha singela critica sobre o clássico Bonequinha de luxo, basta clicar em leia mais!
1961. Audrey Hepburn (Holly Golightly) . Dirigido por Blake Edwards e roteiro baseado baseado no livro de Truman Capote.A história do filme se passa na cidade de Nova Yorke e tem cenas filmadas na famosa loja de jóias Tiffany. Apresenta Audrey Hepburn cantando Moon River, canção que faz parte da trilha sonora composta por Henry Mancini. A trama gira em torno dos transtornos comportamentais de Holly, uma moça extremamente difícil de se compreender e que odeia a ideia de se ver presa a alguém ou algo. Ela luta acima de tudo para ter dinheiro, de qualquer jeito. Seja se casando com algum milionário ou cometendo qualquer outra loucura. Mas, tudo começa a perder o sentido quando ela descobre estar se apaixonando por Paul Varjak, um galã aspirante a escritor, que rouba seu coração.
Eu estava mais do que ansiosa para enfim ver esse filme, um verdadeiro clássico sem dúvida alguma, mas não poderia ser diferente estrelado por uma atriz como Audrey. Não sei se tenho o direito de julgar ou criticar um filme como esse, mas... Se fosse dar minha mais singela e sincera opinião daria a nota 9. A história em si não é muito boa, pelo menos no meu ponto de vista. Mas, o show de atuação da Audrey compensa 100% a falta de roteiro. O jeito de sua personagem traduz o coração de uma jovem mulher, que esta indecisa sobre qual caminho seguir, que tem medo do amor, que tenta ser feliz pensando só em si mesma, e depois.... Simplesmente acorda para a realidade e vê que o ser humano não consegue ser feliz sozinho... E que sim! Ela precisa ser presa numa jaula , coisa que ela tão abomina, se essa jaula for a jaula do amor e a fazer feliz, ela tem que se prender. O que mais me encanta na personagem de Audrey é a sua inocência mascarada por ela mesma , fingindo ser uma "criatura selvagem e livre" como ela própria se intitula no decorrer do filme. Vi muito de mim na Holly, ela cria seu próprio mundo, cria suas próprias regras e as segui como se fossem leis absolutas, que não podem ser mudadas ou quebradas. Graças a Deus Holly encontra seu Paul Varjak para quebrar seus próprios tabus espirituais e enfim ser feliz, não apenas fantasiar a sua própria alegria.
