Crítica de filme: Poucas Cinzas
Escrito por
Djenifer Dias
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Título Original: Little Ashes |Diretor: Paul Morrison | Sinopse: Em "Poucas Cinzas" vemos o lado menos explorado do importante pintor espanhol Dalí. Pintor surrealista que se destacou por suas pinturas diferentes e criativas. No longa vemos a relação de Dalí e Federico.
Eu e meu gosto peculiar. O mesmo filme sempre se repete em minha vida. Eu tenho a leve tendência a me deixar levar e gostar de coisas que as pessoas dizem ser ruins e não ter a miníma graça, sim. Essa sou eu. E como uma mera mortal ansiosa por expor suas ideias. Resolvi fazer uma pequena e modesta crítica sobre "Poucas Cinzas" filme estrelado por Robert Pattinson.
Apesar de vários críticos terem tecido suas mais afiadas críticas para esse longa eu discordo da maioria delas. O filme conta a história de Salvador Dalí o tão importante pintor surrealista espanhol. O longa foi inspirado nas coisas que Dalí revelou anos antes de morrer. Dalí sempre foi um tanto perturbado mentalmente e Robert Pattinson consegue transparecer divinamente no filme. O filme se inicia com Dalí chegando a faculdade, ainda jovem querendo se destacar na pintura, por lá ele conhece Luis Buñuel e Federico Lorca por quem se deixa levar e acaba se apaixonando. Talvez, o termo se apaixonar seja forte demais, mas sim. Dalí sentia algo por ele. Já Federico era completamente apaixonado. No filme vemos os altos e baixos dessa "relação" e quanto Dalí se esforçava para negá-la, muitas vezes até para si mesmo. Em quanto Federico lutava para conseguir direitos e liberdade de expressão e por fim poder ser homossexual com orgulho, Dalí lutava por mais e mais dinheiro em vários cantos do mundo. Até conhecer Gala, mulher com a qual se casa fazendo Federico ficar extremamente triste. Em idas e vindas vários acontecimentos fazem você se entreter e querer se aprofundar mais e mais na mente indecifrável de Dalí.
O que mais me encantou o filme foi como Pattinson conseguiu ser tão natural em papel dificil de se fazer como esse. Um papel enigmático e misterioso. Tímido e exibicionista. Com ideais e egoísta. Eu realmente gostei desse filme e indico para pessoas que gostem de filmes que mexem com a sua cabeça por que por muitas vezes Dalí faz coisas que você não entende. É um filme para você ver e aceitar, deixar críticas de lado e ignorar qualquer tipo de padrão que você possa pensar que há. Por que não há. Como próprio "Dalí" diz no filme " Viver sem limites". É essa coisa de tudo é possível que me chamou atenção no filme, nada é proibido e tudo é válido.