Web Novela - Namorado Imaginário
Escrito por
Djenifer Dias
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Heey hey meus queridos amigos, tudo bem com vocês? Quem me conhece sabe que eu amo escrever. E quando era alguns anos mais nova e o orkut ainda fazia sucesso (risos) eu publicava minhas histórias por lá. Cheguei a publicar umas 5 ou 6 histórias diferentes. As que fizeram mais sucesso foram: Eu era apenas mais uma gordinha (risos) e a minha Série Hearing Damage - Ouvindo o estrago que foi composta por 6 temporadas. Atualmente eu resolvi voltar a escrever apenas por hobbie mesmo, e acabou que eu já finalizei uma história chamada: Namorado Imaginário e estou trabalhando em mais umas 4. Namorado Imaginário só teve uma temporada mesmo, porém estou pensando em fazer alguns extras para ela. Já que foi uma história que eu gostei muito de escrever. Há um tempo atrás eu disse que iria postá-la aqui, porém acabei postando apenas o primeiro capítulo - a história ainda não estava pronta - agora ela já esta (risos). Então eu vou postar o começo do primeiro capítulo e deixar o link para quem quiser acabar de ler ok?
Capítulo 1
Capítulo 1 - Manhã de Segunda-feira
Manhã de segunda-feira o despertador berrava ao som da música irritante que eu me arrependi de ter colocado. “Droga!” pensei em quanto colocava com pressa meu uniforme. Peguei uma maçã e corri para o meu trabalho. Chegando por lá entrei em minha sala e comecei a ajeitar meu avental.
– Anne enfim você chegou, atrasada como sempre! – berrava meu chefe.
– Me desculpe senhor Monroe eu... – mas, ele nem ao menos me deixou terminar e disse: - Me poupe de suas desculpas, e vá trabalhar!
Peguei meu talão de pedidos e fui anotar o pedido de um grupo de estudantes que chegavam.
– Posso ajudar? – perguntei.
– Espera ai, Anne Marie? – perguntaram pra mim.
Me virei para olhar. Era Frederico, ele tinha estudado comigo 4 anos atrás em quanto eu ainda estava no ensino médio.
– Ér... Oi.
Era tudo que eu queria, ver um antigo aluno do colégio particular onde eu estudava me ver de garçonete em quanto ele se sentava com seu grupo de amigos universitários.
– Quantos anos! – ele disse se fingindo animado.
Eu já me preparava para sua frase sarcástica, tão comum quando o assunto era ele que sempre me atordoava na escola.
– É bastante, qual será o seu pedido?
– A eu vou querer esse numero 14 e o numero 20, mas eai o que faz da vida?
– Trabalhando, daqui a pouco eu trago seu pedido.
Me virei segurando o choro e correndo para a cozinha da Blue Birds lanchonete onde trabalhava, entreguei o pedido e comecei a chorar.
– O que foi Anne? – me perguntou Munhoz nosso cozinheiro.
– Nada, eu estou bem – disse enxugando as lágrimas que teimavam em cair.
– Se você esta chorando não pode ser por nada, vem cá vamos conversar.
Munhoz era um homem alto e meio gorducho, a criatura mais doce de toda a Blue Birds.
– É só mais uma das minhas crises existenciais logo passa.
De repente ouvi o barulho da nossa campainha interna informando que meu pedido estava pronto.
– Eu tenho que ir meu pedido está pronto – disse para Munhoz em quanto saia da cozinha.
Peguei meu pedido e levei para a mesa 20, a mesa de Frederico. Estava entregando os pratos quando ele iniciou mais uma conversa.
– Tem visto alguém daquele tempo?
– Até hoje não tinha encontrado com mais ninguém.
– Fiquei feliz em te ver.
– Não sei por que eu não consigo acreditar nisso? – perguntei com sinceridade.
Ele sorriu, e depois soltou uma breve gargalhada.
– Qual é Anne? As pessoas crescem, não sou mais o imaturo Fred do primeiro ano do ensino médio.
– Pode ser que não. Vão querer mais alguma coisa?
– Acho que não.
– Está bem – me virei e fui anotar o pedido da mesa ao lado.
***
Todos os dias eu repensava meus atos errôneos do passado, lembrava de ter abandonado a faculdade e meus pais. Lembrava de ter acreditado no amor puro e verdadeiro de um veterano metido a médico que estava no seu último ano de medicina, em quanto eu estava no ultimo ano de Letras.
– Nós temos um futuro brilhante juntos Anne! – ele dizia um pouco bêbado em quanto entravamos no apartamento dele após nossa formatura.
– Eu não posso passar a noite com você Henri.
– Por que não? Achei que a gente namorasse. – disse em deboche.
– Sim, mas meus pais vão ficar preocupados.
– Quantos anos você tem afinal? 14? Achei que minha namorada tivesse 21.
– Já chega Henri, eu vou embora te ligo amanhã está bem?
– Como quiser. – disse nervoso batendo a porta em meu rosto.
Gostaram? Para acabar de ler basta acessar aqui. E não se esqueçam de deixar um comentário viu? EU VOU AMAR! Sempre que eu atualizar a série lá no Nyah! Eu posto aqui para vocês saberem.