Crítica do filme: Somos tão jovens + Playlist
Escrito por
Djenifer Dias
Publicado em
Sabe quando você gosta muito de uma música mas, não sabe quem canta? Menos ainda quem compôs? Foi assim que eu me senti em quanto buscava as músicas que estão na mini playlist do final dessa crítica. (risos).
O filme retrata os anos anteriores da vida de Renato Russo antes de se tornar o ídolo que o Brasil conhece. Nele vemos um Renato adolescente, rebelde (com causa, já que o Brasil estava passando por uma ditadura) que luta para expressar seus pensamentos que eram bem diferentes dos das outras pessoas alienadas que viviam em Brasília naquela época.
Vemos também o surgimento do interesse de Renato por música e bandas. Além de acompanharmos de perto as mudanças na personalidade do cantor e suas escolhas de vida.
Sou sincera em dizer que eu não conhecia nada da história dele antes de ver esse filme. Logo me sentei, pesquisei o máximo que pude, li outras críticas sobre esse filme e me atentei nos comentários gerais da massa e posso afirmar que: O filme agradou uma parte da mesma forma que desagradou outra. (risos). O fato que ninguém pensa igual a ninguém. Então coisas que algumas pessoas amaram, outras odiaram.
Por exemplo a personagem Ana - é como se fosse uma junção de todas as amizades que o Renato teve com mulheres - teve gente que amou afinal foi uma ideia brilhante e conseguiram captar bem o jeito que o Renato era com suas amigas. Outras pessoas odiaram por que o roteirista/diretor acabou colocando elementos de uma novela mexicana na relação Ana x Renato. (assistam o filme que vocês vão entender rs)
Outro grande erro do filme - para muitos - foi o medo de tocar no assunto 'homossexualidade' ele deixa subentendido que o Renato era homossexual, ma tudo bem superficial. Também usam apenas um rapaz para simbolizar todos os casos que Renato teve com homens.
Bom, o filme resumiu os fatos ao máximo que pode. E se focou apenas em mostrar o desenvolvimento pessoal de Renato. Deixando de lado as pessoas que passaram pela sua vida, sem se importar em mostrar por que entraram em por que saíram. Era uma coisa tipo assim: Aninha está lá, Aninha não está mais. (isso com todos os personagens coadjuvantes) inclusive o de sua irmã.
Resumindo a história, o filme é bom. Tem seus altos e baixos como tantos outros, mas consegue valer o preço do ingresso. Thiago estava impecável como Renato Russo, conseguindo imitar os trejeitos e cantar como se fosse o próprio*.
Deixo para vocês uma mini playlist com as melhores músicas do Renatinho (jeito carinhoso que eu chamo ele) para vocês entrarem no clima do filme.
Título: Somos tão Jovens
Dirigido por: Antonio Carlos da Fontoura
Sinopse: Cinebiografia de Renato Manfredini Júnior, mais conhecido por Renato Russo, líder da banda de rock Legião Urbana e porta-voz da juventude brasileira nas décadas de 1980/90.
Minha nota: 4/5 (culpa do final, se não seria 5)
Dirigido por: Antonio Carlos da Fontoura
Sinopse: Cinebiografia de Renato Manfredini Júnior, mais conhecido por Renato Russo, líder da banda de rock Legião Urbana e porta-voz da juventude brasileira nas décadas de 1980/90.
Minha nota: 4/5 (culpa do final, se não seria 5)