CRÍTICA DO FILME: As Tartarugas ninja: Fora das sombras
Escrito por
Djenifer Dias
Publicado em
A Paramount Pictures nos convidou para assistir "As Tartarugas ninja: Fora das sombras". Fiquem tranquilos nossa crítica é LIVRE DE SPOILERS.
As Tartarugas Ninja: Fora das Sombras aborda temas como raça, relação entre irmãos e união de uma forma original por unir estes temas com muita ação e comédia. Seguindo os acontecimentos do primeiro filme, as Tartarugas que salvaram a cidade continuam vivendo no anonimato por serem diferentes das outras pessoas, ao mesmo tempo em que chegam à vida adulta e devem aprender a respeitar suas diferenças, opiniões e a trabalhar em equipe.
O filme presenteia os fãs das Tartarugas com muitas cenas de ação eletrizantes, efeitos de tirar o fôlego e lutas muito bem coreografadas, além de gerar muitas gargalhadas. A opção do diretor em utilizar o chamado “Mo-Cap”, que consiste em filmar atores reais e modifica-los digitalmente, deu uma maior naturalidade à atuação de todos os atores que contracenaram com as Tartarugas, incluindo Megan Fox, que está interpretando April de maneira astuta.
Stephen Amell não decepciona interpretando um policial ambicioso e extremamente corajoso. Will Arnett além de cômico é muito carismático enquanto tenta manter o acordo firmado com as Tartarugas no primeiro filme e a fama recém-adquirida de seu personagem.
O “Mo-Cap” proporcionou uma riqueza de detalhes que são visíveis nos figurinos do quarteto ninja e até mesmo em sua pele e casco, como um controle de videogame que Donatello mantém amarrado em seu braço, a prancha de Michelangelo e as inscrições no casco de Leonardo.
Também vale ressaltar as locações do filme como: o Museu de História Natural de Nova Iorque, a Grand Central Station e até mesmo a nossa Floresta Amazônica, que é palco de muita ação e adrenalina. A única coisa que deixou a desejar foi que não exploraram como deveriam o mestre das tartarugas.
É um filme para todos os públicos, é um filme diferente. Afinal de contas, qual a graça de ser normal?
OBS: Essa crítica foi feita pela Natália Hernández correspondente do blog <3
4/5