Crítica do filme "Beleza Oculta" (Collateral Beauty)
Escrito por
Viviane Oliveira
Publicado em
LIVRE DE SPOILERS
Chega essa semana aos cinemas "Beleza Oculta", um drama de David Frankel. A história é sobre Howard (Will Smith) que costumava ser um profissional de destaque, porém ao perder sua a filha isso o consome de tal forma que ele abandona tudo e como forma de desabafo resolve escrever pros três "pilares" da vida: o Amor, o Tempo e a Morte.
Seus amigos e parceiros profissionais sentiram que deviam tomar uma atitude pois com Howard abandonando a empresa eles teriam que vendê-la. Para obter uma reação dele eles resolveram contratar atores para representar o Amor (Keira Knighyley), o Tempo (Jacob Latimore) e a Morte (Helen Mirren) e então provariam que sua sanidade era questionável.
É muito interessante porque cada um desses atores atingiu não só o personagem de Smith, mas eles afetaram cada um dos amigos que tinham assuntos relacionados a cada um dos pilares. Isso fez com que no final percebêssemos que apesar do foco principal ser Howard, todos tem assuntos pendentes e mal resolvidos.
É muito interessante porque cada um desses atores atingiu não só o personagem de Smith, mas eles afetaram cada um dos amigos que tinham assuntos relacionados a cada um dos pilares. Isso fez com que no final percebêssemos que apesar do foco principal ser Howard, todos tem assuntos pendentes e mal resolvidos.
Agora é importante ressaltar as atuações. Will Smith já convenceu a todos que tem talento para drama e mais uma vez confirmou isso, porém o que deixou a desejar foram as cenas que tiveram o tom repetido. Jacob Latimore, (o Tempo), merece destaque com algumas das cenas mais fortes e impactantes do filme, é em sua primeira aparição que a audiência começa a se envolver com a história. Helen Mirren, (a Morte) por mais irônico que pareça é o alívio cômico mas sem deixar o sentimentalismo de lado. Por mais que tenhamos uma admiração pessoal por Keira Knightley, (o Amor), sua participação ficou um tanto quanto tímida.
A caracterização dos personagens foi bem representada. Howard no início do filme passa uma imagem muito feliz e você vê o quanto sua tragédia pessoal afetou sua aparência física. Os atores quando entravam em contato com o personagem principal associavam a cor da vestimenta aos pilares — o Tempo foi representado pelo branco; a Morte foi representada pelo azul (inesperado já que normalmente é associada ao preto) o Amor ao tradicional vermelho.
A caracterização dos personagens foi bem representada. Howard no início do filme passa uma imagem muito feliz e você vê o quanto sua tragédia pessoal afetou sua aparência física. Os atores quando entravam em contato com o personagem principal associavam a cor da vestimenta aos pilares — o Tempo foi representado pelo branco; a Morte foi representada pelo azul (inesperado já que normalmente é associada ao preto) o Amor ao tradicional vermelho.
Um filme que faz o público ir as lágrimas e questionar os valores. Talvez não o mais incrível sobre depressão e perda, mas com certeza um que te faz sair da sala com uma visão mais ampla sobre viver, não só existir.
Estreia dia 26 de janeiro nos cinemas.
Estreia dia 26 de janeiro nos cinemas.
3,5/5