CRÍTICA DO FILME "A CURA" (A cure for wellness)
Escrito por
Pâm Moreira
Publicado em
Em A Cura (A cure for wellness), Mr. Lockhart (Dane DeHaan) é um jovem empresario de Nova York, que é encarregado de viajar para um "spa" nos Alpes Suíços para trazer o diretor de sua empresa, Mr. Pembroke (Harry Groener) de volta. Ao chegar ele descobre que todas as pessoas que estão lá "tem uma doença" e estão recebendo a cura, mas logo ele começa a suspeitar que existem mistérios acontecendo por trás desse tratamento.
LIVRE DE SPOILERS
Sombrio, agoniante e confuso: são as três palavras que melhor descrevem esse filme. A cura tem sido intitulado como terror em muitas notícias, quando na verdade se trata de um thriller, que investe em suspense, tensão e excitação ao invés de medo e sustos: investida essa que não deixa a desejar!
Principalmente se tratando do quesito tensão: é um daqueles filmes que te prende, te faz roer todas as unhas e apertar os braços da cadeira do cinema (ou a mão do crush). A parte ruim, é que todo esse suspense psicológico acaba deixando algumas cenas e acontecimentos um poucos confusos, as vezes até fazendo você duvidar do que de fato está acontecendo.
Principalmente se tratando do quesito tensão: é um daqueles filmes que te prende, te faz roer todas as unhas e apertar os braços da cadeira do cinema (ou a mão do crush). A parte ruim, é que todo esse suspense psicológico acaba deixando algumas cenas e acontecimentos um poucos confusos, as vezes até fazendo você duvidar do que de fato está acontecendo.
Outra coisa que não decepciona é a atuação, e não podia ser diferente já que o queridíssimo Jason Isaacs interpreta Dr Volmer, o diretor do local em que se passa a trama. Podemos acompanhar ansiosamente a evolução do personagem ao longo do filme e ir desvendando as intenções reais do misterioso cientista aos poucos.
E completando o trio de protagonistas, com Mr Lockhart e Dr Volmer, Hannah (Mia Goth) é uma paciente especial do lugar, que prende a atenção de qualquer um com seu jeito muito misterioso e delicado.
Gore Verbinski (diretor de Piratas do Caribe e O chamado), foi quem dirigiu e produziu o filme, e não fez menos do que já se esperava dele. A trilha sonora é o complemento perfeito da iluminação, criando o clima de suspense e sombrio que há no filme.
O filme tem quase duas horas e meia de duração e faz oscilações durante o desenvolvimento, o que acaba ficando um pouco cansativo e causa decaída no entusiasmo de quem está assistindo. É um filme que vale a pena ser assistido principalmente pra quem gosta desse gênero e é preciso atenção para conseguir entender tudo com clareza e um pouco de paciência para tanto tempo de suspense.
Estreia hoje dia 16 de fevereiro.
4/5