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Crítica do filme "O ESPAÇO ENTRE NÓS"
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Anônimo
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Gardner Elliot (Asa Butterfield) nasceu em Marte. Sua mãe era uma astronauta que descobriu sobre a gravidez após decolar em uma missão para colonizar o planeta e morreu no parto. Depois de 16 anos morando no planeta vermelho, decidem o trazer para Terra. Ao chegar ele decide partir em uma aventura com Tulsa (Britt Robertson) - uma garota com quem se comunicava virtualmente - em busca de seu pai.
LIVRE DE SPOILERS
Apesar de ser um romance, e o foco ser o relacionamento de Tulsa e Gardner, outros pontos também são desenvolvidos. O desenvolvimento pessoal de Gardner é bem trabalhado e a forma como colocaram sua vulnerabilidade e insipiência faz com que nos identifiquemos com o protagonista em diversos pontos da trama.
Apesar de não ser memorável, a trilha sonora funciona. Porém, a edição deixou muito a desejar e os excessivos cortes fazem o longa ficar confuso e um pouco cansativo.
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O ponto forte é o visual do filme. Com locações belíssimas e bons efeitos visuais, todas as cenas - seja em Marte ou na Terra - conseguem transportar o público para aquela locação e trazer a sensação a desejada.
Asa Butterfield (Ender's Game) entrega um de seus melhores trabalhos, a transição de sua personagem entre planetas e as consequências que o seguem por conta disso são detalhadamente dispostas e ele consegue transmitir cada uma com perfeição. Britt (Tomorrowland) não surpreende, mas agrada como Tulsa e também consegue passar as indecisões e atitudes da personagem. Gary Oldman (Planeta dos Macacos) começa extraordinariamente bem mas se perde, deixando muito a desejar ao final do filme.
O roteiro conseguiu manter um ritmo estável e concreto, apesar dos erros de edição e corte. E a finalização do longa não deixou muitas pontas soltas. Com um plot twist previsível, não irá ganhar nenhum Oscar, mas é divertida uma forma de entretenimento e irá agradar, principalmente, os românticos de plantão.
"O Espaço entre Nós" estreia dia 30 de março nos cinemas brasileiros.
3,5/5