Crítica do filme: "A Vigilante do Amanhã: Ghost in the shell"
Escrito por
Unknown
Publicado em
A tão esperada live action do anime "Ghost in the Shell" se passa em um mundo pós 2029, onde cérebros se fundem facilmente a computadores e a tecnologia está em todos os lugares. Motoko Kusanagi (Scarlett Johansson), conhecida como Major, é uma ciborgue com experiência militar que comanda um esquadrão de elite especializado em combater crimes cibernéticos.
É notável a construção de um mundo pós-apocalíptico muito bem feito. O longa apresenta uma "estética" cyberpunk, estilo comum nas produções sci-fis dos anos 80 - época em que teve as primeiras publicações do anime. A Vigilante do Amanhã aposta nesse futuro nada límpido, em que um emaranhado de fios e cabos se misturam a gigantescos luminosos e uma série de hologramas.
Na trama há sempre algo que remete a fusão entre o ser humano e as maquinas - tecnologia artificial. A criação da própria ciborgue é uma sequência que mostra a unificação total entre essas duas dimensões. Essa é característica que moverá as questões mais íntimas da protagonista, ela se configura como uma máquina, ou como um ser humano?
Scarlett é maravilhosa por si própria e nesse filme, com muita expressão e garra, a atuação dela agrada. Diferentemente de alguns personagens coadjuvantes, que deixam a desejar.
Os efeitos visuais são impressionantes. Com uma fotografia rica em detalhes, e onde tudo se combinava de uma tal maneira, é certo que o público se impressionará com a produção.
Mesmo com o direcionamento para os fãs do anime, é um entretenimento para todos os públicos e vale o ingresso.
"A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell" estreia dia 30 de março nos cinemas brasileiros.
4,5/5