ANSEL ELGORT E EDGAR WRIGHT CONVERSAM COM A IMPRENSA SOBRE 'EM RITMO DE FUGA' EM SP
Escrito por
Djenifer Dias
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Ontem (24) de julho aconteceu aqui em São Paulo a coletiva de imprensa do filme 'Em ritmo de fuga (Baby Driver) e nossa equipe foi convidada pela Sony Pictures para participar.
Durante a coletiva foi notória a animação e empolgação que tanto Edgar Wright quanto Ansel Elgort tinham sobre o filme. Até aprenderam a falar com quase perfeição o nome do mesmo em português.
Quando questionado sobre a escolha das músicas do filme, que é de fato uma das coisas mais importantes do mesmo Edgar disse que na verdade escreveu o roteiro enquanto as ouvia, foram as músicas que ajudaram a compor o roteiro.
Também perguntaram, dessa vez para Ansel se ele se inspirou em algum personagem para encarnar Baby e suas dancinhas peculiares. Ansel disse que não tinha como ele se inspirar em alguém em especifico já que Baby era um personagem bem diferente de tudo que já existe por aí mas, também revelou que teve algumas aulinhas com Ryan Heffington (responsável pela coreografia de Chandelier de Sia, por exemplo)Eu ia escrevia as cenas enquanto ouvia as músicas, a cada cena do roteiro eu deixava anotada a música que queria usar. Inclusive a ideia do filme, veio pra mim enquanto eu ouvia a música Bellbottoms, que eu coloquei na primeira cena
O negócio é fazer algo como com um ar de simplicidade, como por exemplo preparar um sanduíche de pasta de amendoim e fazer isso soar natural, quando na verdade foi tudo bem ensaiado.
Isso realmente acontece. Ainda bem que minha namorada leva tudo bem na esportiva.
Quanto a parte mais técnica do filme Edgar comentou que todas as transições e cortes do filme já foram pensadas no storyboard exceto em uma das cenas que o filme sofre uma transição da cena do elevador direto para o café, o que foi algo pensado na hora pelo diretor e que lhe agradou.
Wright também confessou que estava um tanto quanto apreensivo com as críticas do filme, já que o mesmo passara tantos anos trabalhando nele
Caso o filme não tivesse dado certo, e as críticas fossem ruins ou o público não correspondesse eu estaria ferrado
O diretor também comentou sobre a escolha de Ansel para o personagem:
O mais legal no Baby é que mesmo quando estando envolvido em crimes o que se torna irreversível, Baby não se corrompe. E era muito importante ter o ator certo para passar esse sentimento