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"FOI MUITO EMPODERADOR" JENNIFER LAWRENCE SOBRE ATUAR EM "OPERAÇÃO RED SPARROW"
Escrito por
Lais Alves
Postado em
Em coletiva realizada de maneira virtual para alguns jornalistas convidados na última quinta 22, Jennifer Lawrence comentou sobre seu mais novo filme "Operação Red Sparrow".
A primeira pergunta na coletiva da
mais nova parceria entre Jennifer Lawrence e o diretor Francis Lawrence – que
trabalharam juntos na franquia ‘Jogos Vorazes’ – foi sobre o timing em que o
filme chega aos cinemas. Jennifer disse que foi empoderador fazer um projeto
como ‘Operação Red Sparrow’ enquanto Francis citou um pouco sobre o processo:
Nós
começamos o projeto três anos atrás então foi uma coincidência o filme sair
numa época em que há uma certa explosão em pessoas contando suas histórias, mas
o que isso te mostra é que as coisas que as pessoas estão contando agora são
histórias que aconteceram há muito tempo atrás – o que fez nos interessar pela
história, o que é um tema importante para nós, coisas que vem acontecendo há
muito tempo, é uma conversa necessária.
Para Jennifer, o tema da
violência que é inerente ao filme não foi deixado de lado, onde houve perguntas
à cerca das cenas de tortura em que Dominika, sua personagem, vivencia. Em tom
de brincadeira, a atriz foi questionada se o diretor a “torturou” no processo
das filmagens. A atriz responde que não em meio a risadas
As cenas de tortura
foram as mais divertidas de se fazer. Acho que teriam sido melhores se eu fosse
mais profissional [em cenas do gênero], mas em qualquer trabalho que eu faça, é
sempre trabalho, entretanto se eu não estou feliz e me divertindo eu não vou
querer fazer. Atuar, pra mim, é uma forma de liberar emoções, é um sentimento
de catarse, então quando eles gritam ‘corta’ eu quero ser capaz de rir, de me
divertir e quando gritam ‘ação’ ainda é diversão mas de outra maneira, é
adrenalina.
A atriz acrescentou mais detalhes
sobre o processo de gravar tais cenas:
Francis sempre estava presente, nós nos
comunicávamos claramente, ele era bem seguro e claro do que ia acontecer, do
que estava envolvido [na cena] e sempre foi cuidadoso pra filmar o mais rápido
possível. Ficar com os braços presos daquela maneira não é legal, mas nos
fizemos tudo bem rápido e eu sabia o que esperar, não houve surpresas. O bom de
trabalhar com alguém como Francis é que ele é bem organizado, tem foco, e ele
tem um ponto de vista bem claro – o que é algo que eu admiro em sua
cinematografia quando vejo seus outros filmes. E é ótimo trabalhar com alguém
como ele num set [de gravações], não há surpresas.
Jennifer comentou também sobre
sua escolha de personagens, dizendo que há sempre algumas circunstâncias
envolvidas, mas que ela gosta de se desafiar, como também trabalhar com
diretores que ela admira e confia.
Também tenho que gostar do script –
obviamente – e ser uma personagem que me intrigue. Eu muitas vezes escolho
filmes por razões diferentes, e que me afetam, pessoalmente, de razões
diferentes. Às vezes você pode ter uma conexão química com o personagem” a
atriz acrescentou. “Às vezes eu tenho que passar seis meses sendo essa pessoa, então
me questiono se eu me conecto á ela, se eu a compreendo. Gosto de me desafiar.
‘Operação Red Sparrow’ é baseado
em um livro pertencente a uma trilogia de mesmo nome, o que consequentemente
resultou na indagação se há a intenção de continuar a história
cinematograficamente. “Ainda não há planos...” comentou o diretor
Há
certamente mais do que contar sobre Dominika, há mais dois outros livros. Eu já
tenho algumas ideias de como podemos desenvolver a história – mas estamos
esperando, essa não é uma franquia que queremos saturar, o que significa que
não temos um futuro certo. Mas se as pessoas abraçarem o filme e forem assistir
– e se sentirmos que [uma continuação] é algo certo a se fazer – nós
adoraríamos.
Jennifer contracena com Joel Edgerton
no filme, que interpreta Nathaniel Nash, o interesse romântico de Dominika na
trama. A atriz falou sobre a química entre os dois
Ninguém poderia ser mais
perfeito para esse papel do que ele. Trabalhar com ele foi divertido, ele é
muito engraçado. Nós somos bem semelhantes, não gostamos de ficar muito sérios
quando estamos no set – o que é ótimo para nós, mas provavelmente ruim pra
Francis” brincou a atriz. “Ele foi fenomenal, ele trouxe mais para o personagem
do que estava no papel.
Para encerrar a coletiva, ambos também
foram questionados se há alguma pressão envolvida em fazer um filme de um tema
ainda não discutido no cinema, em um mercado tão amplo com diversas franquias.
Nós
estamos no momento que vamos começar a sentir essa pressão.” Comentou o
diretor. “É ótimo fazer algo original, que não é um reboot ou algo do tipo. É
bom fazer algo novo. É ótimo também trabalhar com um estúdio que abraça o tom
do filme e não tenta fazer dele um filme para família, que nos permite fazer
algo adulto. Acho tudo isso ótimo, e agora estamos no momento em que vamos
saber se as pessoa vão acolher um filme deste tipo ou não. Essa é a parte
assustadora. Não é um filme de super-herói.
O longa tem estreia prevista para o dia 1 de março.
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