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Crítica | Filme "O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio"
Escrito por
Vanessa Machado
Postado em
A linha temporal da franquia Exterminador do Futuro já foi trocada e misturada algumas vezes, mas agora o produtor James Cameron voltou para guiar o futuro desta franquia. Ele escolhe ignorar todos os filmes depois do O Exterminador do Futuro 2: O Juízo Final (1991), dirigido pelo mesmo, retornando com a Sarah Connor original (Linda Hamilton) e sua linha do tempo. Então antes de ir para o cinema, lembre-se que os filmes A Ascensão das Máquinas, A Salvação e Gênesis agora são realidades alternativas.
Pois então, após evitarem a destruição do mundo pela Skynet, Sarah Connor (Linda Hamilton) e seu filho John Connor (Edward Furlong) não possuem seu final feliz esperado, o que ocasiona na Sarah vivendo décadas caçando e “matando” exterminadores que ocasionalmente aparecem.
Porém outro inimigo entrou no lugar da Skynet e pretende acabar com o mundo com inteligência artificial, assim essa organização envia um exterminador Rev-9 (Gabriel Luna) do ano de 2049 para 2019, com o objetivo de matar a nova esperança do futuro da humanidade, a mexicana Daniella "Dani" Ramos (Natalia Reyes), que está sendo protegida por Grace (Mackenzie Davis), uma humana aprimorada com tecnologias que a fazem ser mais resistente para uma luta com um exterminador.
Após uma série de acontecimentos que causam a união dessas três mulheres em busca de salvar Dani, o filme começa a tomar sua forma. A dinâmica do trio é perfeita e deixa bem claro o lado Girl Power que o filme quis tomar com a Sarah Connor sendo a mais durona e irritadiça do grupo, a Grace sendo a líder do grupo guiando elas e sendo a própria arma de combate, e Dani que apesar de ser o papel de vitima e indefesa, adquiri com o passar do filme confiança e se torna alguém que não foge, mas sim enfrenta. Uma verdadeira badass.
Você deve estar se perguntando, mas cadê o Arnold Schwarzenegger com o seu papel mais icônico? Ele quase não aparece no filme, chegando da metade para o final, mas nunca virando o destaque da narrativa. Ele é necessário, mas não essencial. Isso evidencia o objetivo no por que foi feito esse filme, que será a última vez que veremos Arnold Schwarzenegger com o seu exterminador T-800 Modelo 101, passando a tocha para Nathalia Reyes a nova protagonista da franquia.
Esta nova dinâmica funcionou muito bem, com o filme sendo empolgante a cada segundo e possuindo atuações muito condizentes com os personagens, destaque para Mackenzie Davis que roubou o filme nos deixando vidrado em suas lutas e diálogos, não conseguia não prestar atenção no que a Grace estava fazendo. A direção acertou em cheio nesta nova roupagem, pois atualizou uma franquia há muito tempo repetida, criando uma nova abordagem que conversa bem com os dias de hoje.
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