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"M3gan", o novo filme de terror produzido e roteirizado pelo cineasta James Wan (Invocação do Mal, Maligno, Jogos Mortais), é um suspense com pitadas de humor, ironia, críticas e muita bizarrice. O longa conta a história de Gemma (Allison Williams), uma profissional da robótica que produz brinquedos infantis em uma renomada empresa da área. Ao ser surpreendida pela trágica morte da sua irmã e cunhado, Gemma assume a responsabilidade de criar e cuidar de sua sobrinha Cady (Violet McGraw), que trava uma batalha para lidar com o enorme trauma de perder os pais tão cedo.
A trama começa quando a especialista decide finalizar um de seus projetos: uma boneca em tamanho real, guiada por inteligência artificial "autodidata" e que interage - de modo assustadoramente realista - com a criança em questão. Vendo uma oportunidade de impressionar e ao mesmo tempo facilitar a criação de Cady, Gemma começa a utilizar a boneca como babá e protetora da menina, enquanto tenta vender a ideia do projeto para a companhia. As coisas começam a desandar quando o brinquedo leva ao pé da letra seu dever de proteger Cady de qualquer situação que possa lhe machucar, fisicamente ou emocionalmente. A partir daí, violência e gore completam a narrativa do filme.
Ao utilizar da tecnologia e ciência como pontapé inicial do terror, e sem se levar a sério, o filme traz um roteiro que inicialmente não causa medo em si, mas vai cativando ao adicionar pontadas de um humor ácido e conseguir tirar algumas risadas do telespectador. Porém, apesar de apelar para a violência explícita e alguns pouquíssimos “jumpscares”, dá para notar que o diretor não se preocupou em assustar ou criar um clima de horror na sala de cinema, mas sim fazer um filme beirando o bizarro. A cena que viralizou nas redes da boneca M3gan dançando antes de matar uma de suas vítimas é um bom exemplo disso.
A pequena e ilustre Violet McGraw se consagra de vez no gênero e também escancara sua qualidade na atuação dramática, fazendo cada telespectador acreditar fielmente que aquela criança está realmente passando por cada situação. Sua carga emocional prende os olhos de todos e, ouso dizer, é o que segura o filme até o final. As atuações dos adultos permanecem extremamente básicas durante os 102 minutos de tela, sem ter nenhuma ressalva.
Por fim, “M3GAN” é aquele filme que não dá para esperar muita coisa ao entrar na sessão do cinema. Entrega um entretenimento engraçadinho, consegue poucos sustos dos mais desatentos, faz críticas de maneira rasa ao uso irrefreável da tecnologia no dia a dia moderno e encerra dando ao fã a possibilidade de uma sequência. O filme estreia oficialmente nos cinemas brasileiros no dia 19 de janeiro.
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