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Filme “Batem à Porta,” de Shyamalan, é um perfeito suspense com pitadas de mitologia
Escrito por
Estela Marconi
Publicado em
O filme conta a história de uma família que decide passar o feriado em uma casa de campo isolada da cidade. As coisas começam a sair do controle quando um grupo de quatro pessoas bate à porta com visões do fim do mundo exigindo uma tomada de decisão praticamente impossível a fim de salvar toda a humanidade. Aos atentos e desatentos, referências bíblicas são a chave principal da trama, mesmo para os mais céticos.
“Batem à Porta” traz aquela típica história sobre cair em mãos erradas, o que poderia virar uma farofada apocalíptica e sem sentido, mas ao ser tocada pelo brilhantismo do diretor, se torna um longa digno. Com reflexões sociais relevantes que participam da narrativa sem pesar para o apelativo e um roteiro sem se tornar expositivo ou difícil demais de entender.
Shyamalan não duvida em nenhum momento da capacidade de compreensão de quem assiste e vai amarrando os pontos conforme o filme corre, seja pela interação dos personagens ou pela própria fotografia que, ao optar por esconder certos acontecimentos da câmera, entra de cabeça na personalidade e caráter de cada personagem. Quando o diretor de fotografia decide não mostrar explicitamente cenas de violência e morte, mostra ao telespectador que aqueles acontecimentos não estão acontecendo por pura maldade de quem o pratica, mas por uma necessidade de sobrevivência da raça humana.
Confesso que dei um leve suspiro aliviado ao perceber que o Rupert Grint não teria tanto tempo de tela assim. Não que eu o ache um ator ruim, mas a sua caracterização e até mesmo o tom caricato que ele deu ao personagem me incomodou um pouco. Ali, parece que ele se esforça demais para atuar, enquanto seus companheiros encontraram o caminho ideal para seguir na narrativa. Diferente de Dave Batista, que é o grande destaque da produção.
Nota: 5/5
Confesso que dei um leve suspiro aliviado ao perceber que o Rupert Grint não teria tanto tempo de tela assim. Não que eu o ache um ator ruim, mas a sua caracterização e até mesmo o tom caricato que ele deu ao personagem me incomodou um pouco. Ali, parece que ele se esforça demais para atuar, enquanto seus companheiros encontraram o caminho ideal para seguir na narrativa. Diferente de Dave Batista, que é o grande destaque da produção.
Nota: 5/5
Estreia: 2/2/23