Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania | Já assistimos e te contamos se vale o ingresso
Escrito por
Redação Acidamente Sensível
Publicado em
Entre críticas e carinhos dos fãs, o Homem-Formiga se estabeleceu no MCU (Universo Cinematográfico da Marvel) como um personagem carismático e com dinâmicas familiares interessantíssimas. Em seu primeiro filme possuindo uma identidade própria e trazendo uma história de assalto com a personalidade da direção de Edgar Wright, que mesmo saindo da produção do filme antes de seu lançamento, conseguiu trazer tons que nunca imaginaríamos ver em um filme do Homem-Formiga. O terceiro longa-metragem chega para encerrar a trilogia de Scott Lang (Paul Rudd) com a premissa de uma história grandiosa e uma perspectiva maior para o futuro da casa de ideias daqui em diante. Apesar da tentativa de mostrar que sua história tem uma grande importância, acabamos ficando com a sensação que é somente mais um filme entre tantos que já vimos.
O longa é o primeiro da fase 5 da Marvel, que promete responder todas as perguntas deixadas sem respostas da fase anterior, que vale ressaltar, trouxe o que é considerado o pior momento do MCU até hoje, com produções duvidosas e até mal feitas por parte do estúdio. Quem aí se lembra das polêmicas envolvendo a parte da produção de efeitos?
A nova aventura de Scott Lang e Hope Van Dyne (Evangeline Lilly) se passa diretamente após os eventos de Vingadores: Ultimato (2019), em que a dupla pertencente ao grupo ajudou a salvar o mundo contra a ameaça de Thanos. Agora, Scott vai muito bem com seu livro lançado, fama e reconhecimento, apesar de ter que tirar sua filha Cassie (Kathryn Newton) da cadeia. Após toda família Pym ser sugada por um experimento envolvendo o Reino Quântico, os heróis se veem presos em um novo universo comandado pelo maligno e misterioso Kang (Jonathan Majors).
Se pegar em retrospecto, é claro que o terceiro filme do herói apresenta finalmente uma aventura que, teoricamente, teria um grande impacto para todo o universo Marvel e que mudaria o que conhecemos de Homem-Formiga e a Vespa. Ao resgatar um conceito que foi apresentado no primeiro longa em 2015, o Reino Quântico é o grande protagonista da história e maior engrenagem que o diretor Peyton Reed achou para finalmente significar os títulos dos heróis.
O que, aliás, pode se considerar como a grande vitória desse filme, que é o fato de apresentar um novo universo com personagens, costumes, ecossistemas e formas de vidas inéditas para os fãs. Portanto, é de se vislumbrar com o trabalho da equipe de efeitos especiais, apesar de alguns personagens se terem a uma renderização ruim. Mas nada que se compare ao que vimos em She-Hulk ou em produções anteriores.
Após Thanos, muito foi discutido sobre qual seria a grande ameaça do universo Marvel a partir de agora. Após sua breve apresentação na série de Loki, uma nova variante de Kang é apresentada para o público. O roteiro por muitas vezes tenta deixar o vilão caricato, como se fosse a própria personificação do mal e destruição, mas, por conta da grande atuação e presença de Jonathan Majors, Kang se demonstra um antagonista elegante, ameaçador e complexo.
A sensação predominante é que estamos em uma grande aventura interespacial dos anos 80 e 90, remetendo muito à produções como Star Wars (1973) e o O Quinto Elemento (1997). O que torna o filme muito nostálgico em alguns momentos, trazendo a sensação de estar aproveitando aqueles filmes que trazem grandes cargas de memória afetiva.
O que vale ser ressaltado de positivo é a atuação de Paul Rudd, que consegue nos cativar do começo ao fim, seja por meio de piadas e um carisma incrível, ele estabelece sua importância para o universo de heróis da Marvel e com certeza irá brilhar e se destacar em futuras produções. Que aliás, é o que o filme também faz de melhor, ao colocar uma pulga atrás da nossa orelha e começarmos a fazer teorias do que vai vim por aí.
Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania é serve de apresentação para a fase 5 da Marvel, conseguindo alinhar as ideias do público e colocar ele no mapa para que assim ele entenda em que sentido as histórias estão seguindo. Apesar de tudo, o filme diverte, mas a sensação que poderia ter sido muito mais predomina e acaba fazendo que a empolgação inicial vá perdendo cada vez mais força.
Se pegar em retrospecto, é claro que o terceiro filme do herói apresenta finalmente uma aventura que, teoricamente, teria um grande impacto para todo o universo Marvel e que mudaria o que conhecemos de Homem-Formiga e a Vespa. Ao resgatar um conceito que foi apresentado no primeiro longa em 2015, o Reino Quântico é o grande protagonista da história e maior engrenagem que o diretor Peyton Reed achou para finalmente significar os títulos dos heróis.
O que, aliás, pode se considerar como a grande vitória desse filme, que é o fato de apresentar um novo universo com personagens, costumes, ecossistemas e formas de vidas inéditas para os fãs. Portanto, é de se vislumbrar com o trabalho da equipe de efeitos especiais, apesar de alguns personagens se terem a uma renderização ruim. Mas nada que se compare ao que vimos em She-Hulk ou em produções anteriores.
Após Thanos, muito foi discutido sobre qual seria a grande ameaça do universo Marvel a partir de agora. Após sua breve apresentação na série de Loki, uma nova variante de Kang é apresentada para o público. O roteiro por muitas vezes tenta deixar o vilão caricato, como se fosse a própria personificação do mal e destruição, mas, por conta da grande atuação e presença de Jonathan Majors, Kang se demonstra um antagonista elegante, ameaçador e complexo.
É fato que o titã roxo foi um marco na história do cinema e que seria uma missão muito difícil de superá-lo, mas mesmo com uma história que em nenhum momento favorecia para uma futura grandiosidade de Majors, o ator conseguiu superar os obstáculos do roteiro e com certeza é um dos grandes pontos positivos do filme. É possível dizer que seu talento vai prosperar ainda mais, é como se toda sua força e elegância apresentada no filme, fosse uma força da natureza, algo que ninguém conseguirá parar. Vale elogiar seu traje por sua fidelidade aos quadrinhos.
A sensação predominante é que estamos em uma grande aventura interespacial dos anos 80 e 90, remetendo muito à produções como Star Wars (1973) e o O Quinto Elemento (1997). O que torna o filme muito nostálgico em alguns momentos, trazendo a sensação de estar aproveitando aqueles filmes que trazem grandes cargas de memória afetiva.
Mas, é necessário citar o quão maçante e genérico o filme é, pois em certas instâncias, diálogos completamente expositivos, piadas mal feitas, atuações duvidosas e um roteiro chato predominam o universo da produção. Está longe de ser um desastre, mas a sensação é que apesar de estar sendo apresentado um novo universo, nós já vimos tudo isso em diversas outras histórias do próprio MCU.
Entre as atuações, infelizmente é preciso falar da atuação de Michael Douglas e Michelle Pfeiffer. Dois grandes atores que parecem querer se libertar das amarras do roteiro para demonstrar todo seu talento, que é segurado por seus papéis secundários e completamente esquecíveis, mesmo sendo personagens tão importantes como Hank Pym e Janet Van Dyne. O que pode ser elogiado é a dinâmica familiar, que funciona na maioria das vezes.
Uma discussão que vale ser levantada sobre a história é a falta de coragem em assumir riscos e ideias inovadoras. Ao apresentar uma nova fase, com novo universo, com um novo vilão, é de se esperar que o longa tenha a coragem necessária para causar impacto em quem está vendo e procurando algo para se empolgar com um novo filme da Marvel, mas aqui em Homem-Formiga e a Vespa isso não acontece.
Uma discussão que vale ser levantada sobre a história é a falta de coragem em assumir riscos e ideias inovadoras. Ao apresentar uma nova fase, com novo universo, com um novo vilão, é de se esperar que o longa tenha a coragem necessária para causar impacto em quem está vendo e procurando algo para se empolgar com um novo filme da Marvel, mas aqui em Homem-Formiga e a Vespa isso não acontece.
É possível dizer que todos os problemas apresentados são quase resolvidos de forma imediata e sem pudor de parecer caricato ou brega, como em várias partes em que Cassie se vê sozinha sem seu pai para te auxiliar em cada passo. Ou com apresentações de personagens terríveis como o de MODOK, que foi revelado no trailer.
Sem spoilers, só é possível adiantar que é uma adaptação mal feita de um vilão que originalmente já é ridículo por conta do seu visual, mas por incrível que pareça, o estúdio conseguiu criar algo ainda mais caricata e vergonhoso.
O que vale ser ressaltado de positivo é a atuação de Paul Rudd, que consegue nos cativar do começo ao fim, seja por meio de piadas e um carisma incrível, ele estabelece sua importância para o universo de heróis da Marvel e com certeza irá brilhar e se destacar em futuras produções. Que aliás, é o que o filme também faz de melhor, ao colocar uma pulga atrás da nossa orelha e começarmos a fazer teorias do que vai vim por aí.
Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania é serve de apresentação para a fase 5 da Marvel, conseguindo alinhar as ideias do público e colocar ele no mapa para que assim ele entenda em que sentido as histórias estão seguindo. Apesar de tudo, o filme diverte, mas a sensação que poderia ter sido muito mais predomina e acaba fazendo que a empolgação inicial vá perdendo cada vez mais força.
Gigante em expectativas, pequeno em ideias, o primeiro filme dessa nova fase encerra a trilogia de forma que não se torne memorável, mas que apesar de suas escorregadas, está longe de ser uma bomba ou um grande erro do estúdio.
E não esqueça de ver as cenas pós créditos! Nesse filme, tem duas e ambas são muito legais.
E não esqueça de ver as cenas pós créditos! Nesse filme, tem duas e ambas são muito legais.
Texto escrito por: Pedro Godoy (@opedrogodoy_)
Nota: 2,5/5
Nota: 2,5/5
Estreia: 16/02
Distribuição: Marvel/Disney