'Dungeons & Dragons: Honra Entre os Rebeldes' é o filme de fantasia que você precisa assistir!
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Redação Acidamente Sensível
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Antes de qualquer coisa, vale citar o que é RPG. Essa sigla significa “Role Playing Game”, ou seja, é um jogo em que as pessoas interpretam seus personagens criados por elas mesmas e formam uma narrativa que gira em torno do que a aventura se propõe a fazer. O jogo basicamente é dividido entre jogadores e mestre, o/a mestre é o grande cérebro por trás de toda história, é ele que vai o enredo e conduz a trama de todos os jogadores. Bem basicamente, é essa a estrutura de um RPG, e como qualquer outra obra fictícia que é marcada por gerações, é claro que existem vários clichês dentro desse nicho, desde cavaleiros desastrados até arqueiros que nunca acertam suas flechas. Portanto, após essa breve explicação, é possível entender como é difícil adaptar um jogo que depende exclusivamente da interpretação individual de cada participante, mas pode ficar tranquilo, o filme pega todos os estereótipos desse universo e transforma em uma aventura leve, engraçada, descomprometida, magicamente complexa, colorida e clichê.
Todos os adjetivos citados no texto não são à toa, o filme em nenhum momento promete trazer a aventura medieval mais épica que você já viu, ele passa a sensação de que foi feito por pessoas que amam esse universo e que queriam desde o começo mostrar como RPG é um jogo feito para todo mundo, seja para o jogador mais sério até o mais engraçado. Essa é sensação é passada principalmente por conta da direção e roteiro do filme, que ficou nas mãos da dupla Jonathan Goldstein e John Francis Daley, que foi responsável pelo texto do Homem-Aranha: De volta pra Casa, portanto, é possível perceber um ótimo timing de comédia e leveza durante toda história.
Nesta aventura vamos acompanhar o bardo Edgin Darvis, interpretado por Chris Pine, se juntando com o pior mago do mundo (Justice Smith), uma druida encrenqueira (Sophie Lillis) e uma bárbara sem filtro algum (Michelle Rodriguez) em busca de um artefato que possa salvar sua filha e o mundo. Uma história clichê até demais, né? E é isso que é maravilhoso! O filme é uma apenas uma campanha clássica de RPG, com missões secundárias absurdas, decisões em grupo que não levam a nada, batalhas em turno e muito mais. A sua despreocupação se torna a parte mais divertida, tornando momentos dramáticos em cenas hilárias, é realmente como se os atores estivessem jogando D & D.
A direção é bem encaixada e acerta no que se proponha a fazer, por mais que em alguns momento você sinta uma “covardia” em tomar certas decisões ou arriscar planos mais diferenciados. Mas onde ela brilha realmente é na sequência de ações, que foram muito bem coreografadas e pensadas para o filme. Um ponto técnico que vale ser elogiado é a direção de arte, pois é com ela que conseguimos ver a criatividade desse mundo e como ele pode ser vasto, em vários momentos você sentirá vontade que os personagens explorem mais esse universo. Outro elogio que se deve fazer ao filme é a química espectacular que os atores têm entre si, chega até ser bizarro como todos funcionam entre si e conseguem criar diálogos e situações muito bem feitas. Os que mais se destacam de longe são Justice Smith e Chris Pine, que conseguem trazer a carga dramática e cômica de forma leve e despercebida ao longo da jornada. Vale destacar também as ótimas participações de Hugh Grant e Rege-Jean-Page, se preparem para dar muita risada com ambos.
A sensação que esse filme passa é que precisamos de novos universos com temáticas diferentes em Hollywood, talvez essa ideia esteja sendo fortalecida pela saturação de filmes de heróis, e que essa história clichê fosse da Marvel ou da DC, ela não teria a mesma graça. Dungeons & Dragons: Honra entre rebeldes não é nenhuma obra-prima, mas acerta mais do que erra ao tentar fazer o simples e seguro. Óbvio que tem seus escorregões como a metade do filme em que ela acaba só se tornando massiva, mas ao sair da sala de cinema, você vai sentir que por algumas horas, você se divertiu e vai querer reunir seus amigos para criar uma campanha de Dungeons & Dragons. O RPG é a forma mais criativa e legal de reunir seus amigos para jogar uma história, é nela que soltamos nosso lado criativo e deixamos a timidez de lado, conseguimos criar memórias com nosso grupo de amigos e deixar de lado, mesmo que seja só por algumas horas, os problemas do mundo real e se divertir enfrentando dragões e outros monstros. Se você não sabe nada desse mundo, fica tranquilo, assista o filme e saia animado para chamar seus amigos e aproveitar o bom e velho D & D.
A sensação que esse filme passa é que precisamos de novos universos com temáticas diferentes em Hollywood, talvez essa ideia esteja sendo fortalecida pela saturação de filmes de heróis, e que essa história clichê fosse da Marvel ou da DC, ela não teria a mesma graça. Dungeons & Dragons: Honra entre rebeldes não é nenhuma obra-prima, mas acerta mais do que erra ao tentar fazer o simples e seguro. Óbvio que tem seus escorregões como a metade do filme em que ela acaba só se tornando massiva, mas ao sair da sala de cinema, você vai sentir que por algumas horas, você se divertiu e vai querer reunir seus amigos para criar uma campanha de Dungeons & Dragons. O RPG é a forma mais criativa e legal de reunir seus amigos para jogar uma história, é nela que soltamos nosso lado criativo e deixamos a timidez de lado, conseguimos criar memórias com nosso grupo de amigos e deixar de lado, mesmo que seja só por algumas horas, os problemas do mundo real e se divertir enfrentando dragões e outros monstros. Se você não sabe nada desse mundo, fica tranquilo, assista o filme e saia animado para chamar seus amigos e aproveitar o bom e velho D & D.
*Escrito por: Pedro Godoy
Nota: 3,5/5
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