'A Filha do Rei do Pântano' com Daisy Ridler traz boas cenas de suspense com história original
Escrito por
Kathleen Novaes
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Helena vê em sua mãe uma tristeza e raiva e em seu pai uma inspiração. Um certo dia, Jacob decide ir à floresta sozinho e a mãe de Helena é surpreendida por um turista no local. A mulher vê a oportunidade de pedir socorro e precisa tomar uma medida drástica para levar consigo sua filha, que insiste em ficar com o pai. Já na delegacia, descobrimos que o conto de fadas que a Helena enxergava era na verdade um pesadelo. Seu pai havia sequestrado sua mãe e a mantido em cativeiro por 12 anos.
A história dá um salto no tempo e vemos a Helena já adulta, casada e com uma filha ainda criança, vivendo uma vida comum enquanto esconde seu passado sombrio até de seu parceiro. Mas tudo muda quando seu pai foge da cadeia e ela precisa encarar sua história para proteger sua família. O longa ainda conta com a atuação de Gil Birmingham, nosso amado Billy Black na saga Crepúsculo, que interpreta um policial que ajudou a vítima do sequestro e acabou se casando com ela. Ao se tornar padrasto de Helena, o policial faz de tudo para protegê-la.
O filme é baseado no best-seller Karen Dionne e conta uma história muito original, daquela que você não viu em outro filme, mas que consegue imaginar o que vem a seguir, sabe? Apesar de previsível, o longa entrega boas cenas de suspense e tensão em uma fotografia amarelada transmitindo frieza, característica da personagem Helena, que ao esconder todo o seu passado, acaba se escondendo de suas emoções e precisa encará-las com o retorno do pai. O ritmo do filme é lento e as coisas demoram para acontecer.
A Filha do Rei do Pântano é uma boa escolha para um domingo de tarde chuvoso, uma pipoquinha, caso você não queira assistir aquele filme que vá expandir sua mente.