Ahsoka: episódio 5 ressignificou a importância de Star Wars para os fãs
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Redação Acidamente Sensível
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No episódio lançado na semana passada, Dave Filoni mostrou que erros do passado podem ser corrigidos, abraçados e ressignificados. Portanto, a expectativa para esse novo capítulo estava gigantesca, principalmente pela volta de Hayden Christensen como Anakin Skywalker, mestre jedi de Ashoka que futuramente se tornaria Darth Vader.
Seria fácil demais simplesmente esquecer o que foi feito na trilogia prequel, desde erros como midclorians, Jar Jar Binx, furos no roteiro e entre outros. Mas, muitos fãs (incluindo eu), ainda tem um apego emocional com esses três filmes, seja pelos personagens, coreografias e diálogos, portanto, Filoni quis agarrar a nostalgia adormecida em cada fã de Star Wars, mas não fazendo somente um fan service barato, mas sim engrandecendo eles e afirmando que essa história contada é sim importante para entender as produções atuais da franquia.
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O mais interessante em trazer tudo isso à tona é mostrar que por mais habilidosa e sábia que Ahsoka possa ser, seu treinamento não estava completo. Ela precisava que seu mestre voltasse para finalizá-lo, colocando em pauta agora o que sua aprendiz estava disposta a fazer para sobreviver. Seja em flashbacks das guerras clônicas ou em momentos que Anakin alterna de forma solta entre mestre jedi e Darth Vader, o episódio faz com quem esteja assistindo fique arrepiado e emocionado com as homenagens sendo feitas para que uma história seja contada ali. Nada é de graça, o amor por Filoni por esse universo transborda e enche nossos corações com saudosismo e momentos inesquecíveis. Como por exemplo mostrar que Star Wars não é só sobre jedis e a força, é e sempre foi muito mais que isso. É sobre como não existe preto e branco, mas que a galáxia vive permeada entre o cinza e não existe uma linha moral. Ahsoka é sobre isso, é como que podemos escolher nosso destino e fazer nossas próprias escolhas, independente se te forçam a ver que isso desviaria do caminho que te impunham.
Não bastasse tudo isso, Filoni ainda traz a nostalgia em formas técnicas durante o episódio, seja pela coreografia e forma de lutar de Anakin, trilha sonora, fotografia, maquiagem, figurino e muito mais. Olha, poderia ficar elogiando esse episódio por um ano facilmente. É lindo ver Star Wars sendo feito com cuidado e amor, feito de um fã para os fãs, mas não se baseando somente em homenagens, mas focado em construir algo que faça a franquia seguir novos caminhos e contar novas histórias. Por mim, entregava Star Wars nas mãos de Dave Filoni para sempre, pois esse homem entende esse universo como poucos.