Crítica: 'Resistência' tem pegada futurista e reflexiva sobre o uso da inteligência artificial
Escrito por
Kathleen Novaes
Publicado em
Sabemos que apesar de trazer muitos benefícios, tal tecnologia também incita um certo "medo" nas pessoas. E foi justamente este sentimento que o filme de ficção científica, 'Resistência', quis trazer juntamente com uma reflexão para as telonas: será que é da Inteligência Artificial que devemos ter medo?
A produção futurista e com um tema super atual é dirigida por Gareth Edwards (Rogue One - Uma história Star Wars e Godzilla). Nela, acompanhamos a história do ex-agente Joshua (John David Washington), que sofre com as perdas que teve na guerra entre a raça humana e inteligência artificial enquanto ainda trabalhava nas forças especiais.
Ele é chamado para voltar a ativa e ir atrás do Criador, responsável por arquitetar e dar vida aos robôs de inteligência artificial que se parecem com seres humanos, e da arma criada por ele que pode dar um fim na guerra e na humanidade, decretando a vitória da IA. Com a promessa de reencontrar sua esposa, que está no lado oposto da batalha. Movido pelo desejo de reencontrar Maya, quem acreditava ter morrido, Joshua aceita a proposta e vai em busca do Criador e sua arma.
O filme conta com a trilha sonora de Hans Zimmer, compositor alemão responsável por grandes sucessos como O Rei Leão, Duna e Interestelar. O gênio da composição trouxe ainda mais emoção e drama para o longa. Os efeitos visuais e a fotografia também são incríveis e te deixam ainda mais imerso na história que por si só já é envolvente.
'Resistência' traz a inteligência artificial para um contexto social e te leva a refletir e se emocionar com os conflitos internos da raça humana, do olhar que temos sobre a tecnologia e do que consideramos certo e errado.
'Resistência' traz a inteligência artificial para um contexto social e te leva a refletir e se emocionar com os conflitos internos da raça humana, do olhar que temos sobre a tecnologia e do que consideramos certo e errado.
O longa é um convite à reflexão sobre o que é a humanidade, seus princípios e o uso de inteligência artificial. Já anota aí na agenda, dia 28 de setembro nos cinemas.