Lisa Guerrero, de Segredos da Playboy, revela: "A maioria das mulheres não se arrependem de terem posado para Playboy"
Existe um seriado documental, produzido pelo canal A&E que traz segredos de bastidores da Playboy, você sabia? Apresentado pela jornalista e ex-playmate da Playboy, Lisa Guerrero, ele mostra a verdade por trás do universo de Hugh Hefner.
A produção vai estrear sua segunda temporada em 5 de novembro no Brasil, e em coletiva de imprensa realizada na última quarta-feira (27), Lisa contou detalhes do que podemos esperar da nova season.
"Muitas mulheres que vieram para L.A tentar ser famosas, acabaram se tornando Playmates", explicou Lisa. Segundo a jornalista, na sua experiência pessoal a Playboy não conseguiu tirar vantagem nenhuma sobre ela. "Eu já tinha idade suficiente para conseguir me defender e usar a Playboy para me promover. Porém, muitas garotas mais novas acabaram não tendo a mesma maturidade na hora de assinar seus contratos e a Playboy se aproveitava disso".
Apesar dos relatos chocantes e intensos que são exibidos na série, Lisa deixou claro que tudo é uma faca de dois gumes. "A maioria das mulheres não se arrependem de terem posado para Playboy, isso porque, elas tinham seus próprios motivos pessoais para isso. Seja por desafio próprio, para provar algo para si mesmas entre outros motivos. Nem todo mundo se sente vitimizado".
Para o Acidamente Sensível, com exclusividade, Lisa explicou que se surpreendeu em todos os episódios, mas que um em específico sobre mulheres no esporte que contou com a participação de sua amiga pessoal, Mia St. John, foi o que mais a chocou, chegando a fazê-la chorar. "Tantas coisas me chocaram quando eu as entrevistei, como jornalista eu pesquisei a fundo cada uma das entrevistadas".
Confira:
Ao ser questionada sobre as mudanças que a produção promoveu sobre o modo como a sociedade enxerga a Playboy, Lisa explicou que nos EUA isso foi nítido. "A série revolucionou a visão que os Estados Unidos tinha da Playboy, a maioria das pessoas ficou chocada quando lançou por aqui. Eram tantos relatos e evidências que não tinha como eles ignorar".
Depois de tantos casos de assédios e abusos, alguns cometidos pelo próprio chefão da marca, Hugh Hefner, Lisa deu sua opinião sobre o motivo pelo qual ele parecia não ser atingido por isso."Hugh era um ícone, para muitas pessoas ele era o homem que dava as oportunidades para as mulheres se promoverem. Muitos apenas o consideram um empreendedor inteligente. Ele era rico, respeitado, poderoso e protegido".
Sobre a importância da série, ela revela que além de denunciar a produção serve como uma rede de apoio para as mulheres que trabalharam na Playboy. "Ela ajuda as mulheres a terem uma plataforma onde podem conversar entre si, muitas delas nunca se conheceram antes, e também a mostrar o que realmente aconteceu".