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CRÍTICA DO FILME: QUANDO AS LUZES SE APAGAM (LIGHTS OUT)
Escrito por
Allan Tolentino
Publicado em
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LIVRE DE SPOILERS
Uma coisa que é certa na infância de qualquer pessoa é o medo de escuro, não é mesmo?
O filme Quando as Luzes se Apagam deixa tal medo ainda mais evidente. A grande sacada, entretanto, não está na referência a este medo universal. Está no fato de que, para fazer cinema, precisa-se de luz e, ironicamente, a tensão do longa se desenvolve exatamente nos momentos de quase total escuridão.
Rebecca passou uma parte da infância sendo perseguida por um monstro chamado Diana. Com o tempo, ela percebe que esta criatura, curiosamente, só toma vida quando não há presença de luz. Agora, apesar de distante da família, a jovem descobre que seu irmão mais novo, Martin, também está sendo assombrado por Diana.
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Sendo inspirado no curta Lights Out, feito sem orçamento pelo diretor David Sandberg (o mesmo do longa), mantém a essência.
Com um ritmo interessante, o filme tem um roteiro coeso, que prende o espectador num terror quase psicológico. Um ponto a ser destacado é, certamente, a iluminação, que é muito bem utilizada — como elemento narrativo, inclusive. Algumas cenas, por exemplo, são tomadas por uma luz vermelha, fazendo a tensão ainda mais presente. A fotografia e a trilha sonora não têm muito de especial. O trabalho de foley, entretanto, é bem interessante, fazendo com que, numa sala com um bom sistema sonoro, os sons produzidos pelos personagens em cena deem uma boa noção de espaço.
É válido ressaltar que o filme foi produzido por James Wan, que possui grandes bilheterias no currículo, como Jogos Mortais, Sobrenatural e Invocação do Mal. Ou seja, agrada aos fãs desses filmes e não decepciona ao público geral.
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É válido ressaltar que o filme foi produzido por James Wan, que possui grandes bilheterias no currículo, como Jogos Mortais, Sobrenatural e Invocação do Mal. Ou seja, agrada aos fãs desses filmes e não decepciona ao público geral.
É um terror que investe em sustos. Estes que são muito propensos — já que o roteiro faz um bom trabalho em cativar o espectador para uma imersão no enredo — falhando apenas na conclusão, que cede aos clichês do gênero, mesmo que numa sequência inteligente.
Quando as Luzes se Apagam, distribuído pela Warner, estreia nos cinemas na próxima quinta-feira, 18 de agosto.
3,5/5