CRÍTICA DO FILME ' COLOSSAL' COM ANNE HATHAWAY
Escrito por
Viviane Oliveira
Publicado em
"Colossal" chega aos cinemas essa semana e nossa equipe, a convite da Paris Filmes, já assistiu. Confira as impressões que tivemos do cineasta espanhol Nacho Vigalongo.
CRÍTICA LIVRE DE SPOILERS
Na trama conhecemos Gloria (Anne Hathaway), a típica garota que não deu certo: desempregada, viciada em álcool e com um relacionamento por um fio com Tim (Dan Steves). Após seu namorado pedir para que saísse do apartamento, ela resolve voltar para a casa onde passou a infância para recomeçar. Lá ela reencontra Oscar (Jason Sudeikis), amigo de infância que oferece um emprego como garçonete em seu bar.
Quando parece que a vida está entrando nos eixos, apesar de ainda consumir grandes quantidades de álcool, a cidade de Seul sofre ataque de um "kaiju". E com o tempo nossa protagonista descobre que por contas de seu passado ela está ligada ao monstro e pode controlá-lo. Mas ela não está sozinha nessa.
Se você espera grandes cenas de destruição já avisamos que elas não existem. Vigalongo aborda o monstro em si tem pequenas cenas, ele preferiu focar na parte de drama da protagonista. Isso fez com que o primeiro arco do filme fosse monótono até que mostrasse uma premissa interessante.
A justificativa para que Gloria tivesse essa capacidade de controle foi mantida em segredo quase até o fim e pareceu bem banal e insuficiente. O desfecho foi corrido e feito de forma preguiçosa. É aí que percebe-se que Nacho Vigalongo enfrentou dificuldades na criação do roteiro tão singular.
Anne Hathaway, apesar de ser ganhadora do Oscar, é mais conhecida por suas atuações em comédias (românticas, principalmente) e seu parceiro de cena Jason Sudeikis também. Entretanto nesse filme os momentos cômicos foram raros e manifestados apenas em falas sarcásticas, o destaque é para os momentos em que ambos saíram da sua zona de conforto e nos mostraram personagens com sérias perturbações. Com certeza suas atuações fazem valer o ingresso.
Esse é um filme cheio de "quases". Apesar de ser definido como comédia indie ele também tem uma tentativa de thriller, ao mesmo tempo de sci-fi e vemos uma ponta de drama. O longa tinha potencial em abordar temas como relacionamentos abusivos, empoderamento feminino, alcoolismo, a maldade do ser humano, a crítica à mídia que se alimenta de tragédias, mas permanece raso e sem enfoque. Resumindo: ao tentar ter de tudo um pouco acaba sem nada.
O longa estreia dia 15 de Junho de 2017.
3/5
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