"Pantera Negra" chegou para revolucionar os filmes de super-heróis | Crítica
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Unknown
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Depois da trágica morte de seu pai — visto anteriormente em
Capitão América: Guerra Civil — T’Chala (Chadwick Boseman) precisa assumir o trono
de Wakanda, porém ele não esperava que suas primeiras ações como rei, seriam corrigir os erros do reinado de seu pai.
Ele precisa deter o vilão Garra Sônica (Andy Serkis) — apresentado em Vingadores: era de
Ultron — que continua tentando invadir Wakanda em busca de vibranium para
construir suas armas, e que dessa vez conta a ajuda de Erik Killmonger (Michael
B. Jordan), que além de ter se preparado em diversas missões pelos Estados
Unidos, é motivado por um sentimento de vingança incansável.
Se você ficou curioso para saber mais sobre T’Chala desde Guerra Civil, Pantera
Negra é um filme completo para que você entenda as origens e crenças do herói e
também conheça o guerreiros de Wakanda.
Trazendo uma temática relevante, o longa não é só inovador por ser um filme de super-herói com o elenco majoritariamente
negro, mas também é um filme necessário para representar nas telonas a realidade de
muitos e levantar debates sobre
política, liderança e justiça.
Chadwick Boseman conduziu o
papel com maestria e incluiu em seu desempenho um sotaque mais forte, para
reforçar a ideia de que o Pantera Negra não é um herói americano, e essa
iniciativa não só foi aceita pelo restante do elenco, como foi executada
brilhantemente. O papel caiu como uma luva para o ator, dando aquela sensação
de que ele nasceu para interpretar o personagem.
Michael B. Jordan também não decepcionou e trouxe um vilão cheio de marra e
atitude, que consegue trazer a tensão necessária para o filme.
Já no elenco feminino encontramos personagens que com certeza servirão de espelho
para inspirar as garotas em todo o mundo. Lupita Nyong’o está encantadora no papel de Nakia, e diferentemente das mocinhas
tradicionais dos filmes, ela é uma guerreira com personalidade forte e que não
precisa ser salva a todo instante pelo personagem principal.
Danai Gurira vive Okoye, a guerreira mais forte e mais fiel ao trono de
Wakanda. Letitia Wright interpreta Shuri, a irmã de T’chala e é quem cuida de toda a
parte tecnológica de Wakanda. É uma personagem que cativa e que traz a maioria
das cenas de humor do filme para dar um ar mais leve, mas não espere uma
comicidade no estilo de Thor: Ragnarok.
A trilha sonora merece destaque, pois envolve facilmente e
nos faz sentir todo o poder da cultura africana, que é um ponto também
reforçado na maquiagem e nos figurinos dos personagens.
Os efeitos especiais não deixam nada a desejar, como é o esperado nos filmes da
Marvel e deixam Wakanda com um ar todo mágico, tecnológico e encantador.
Com toda certeza Pantera Negra será essencial para que você entenda a
relevância do personagem em Vingadores: Guerra Infinita. Se você achava que o Stark era um Deus da tecnologia, você
precisa conferir Pantera Negra nos cinemas!
Wakanda é um mundo totalmente novo
e encantador que se desbravará diante dos seus olhos, colocando as produções da
Marvel em um outro patamar e já deixo avisado: espere um filme com o mesmo peso
e qualidade de Capitão América: O soldado Invernal.
OBS: O FILME CONTA COM DUAS CENAS PÓS-CRÉDITOS
Nota: 5/5
Distribuição: Disney
Estreia: 15/02