Festival GP Week: Fresno, The Killers, Twenty One Pilots e mais... Valeu a pena?
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Redação Acidamente Sensível
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A organização e o evento
Cheguei uma hora depois da abertura dos portões, e, neste momento, estava bem tranquilo pra entrar, viu?Todo o processo foi rápido e não tive problema algum! Entrei e fiquei quase na grade do setor que estava (Pista VIP Box) então consegui ver o primeiro show em um ótimo lugar.
Até dar o horário do show que abriria o festival, contamos com um DJ tocando algumas músicas bem legais e propagandas de patrocinadores. Neste meio tempo, pude observar o funcionamento do festival, e, aos meus olhos e experiência (costumo frequentar muitos shows e eventos do tipo), estava tudo muito bem organizado.
Bares, merch das bandas e compra de copos funcionando com rapidez, pessoas passando vendendo lanches e snacks com bastante frequência. Agora, falando sobre os preços, nada fora do padrão para eventos do tipo, a não ser, o fato do copo oficial ter sido vendido sem bebida dentro. Oi?
Show da Fresno
A primeira banda a tocar foi a Fresno, que está vivendo - segundo eles mesmos - mais um momento de auge da carreira após 23 anos de estrada. Muito orgulho, né? Sou suspeita para falar deles, pois sou fã! Ah! Eles eram a ÚNICA banda brasileira do festival.
Foi a primeira vez deles em um estádio, e, talvez, por isso, o som não estava bom. Mas, nada que tenha atrapalhado a minha experiência. Fresno tocou uma versão reduzida do set de sua turnê atual, com a adição especial de “Minha pequena Eva". E citando o próprio Lucas Silveira, vocalista, “não existe música mais Brasil que esta”.
Foi a primeira vez deles em um estádio, e, talvez, por isso, o som não estava bom. Mas, nada que tenha atrapalhado a minha experiência. Fresno tocou uma versão reduzida do set de sua turnê atual, com a adição especial de “Minha pequena Eva". E citando o próprio Lucas Silveira, vocalista, “não existe música mais Brasil que esta”.
No meio do show, tivemos espaço para discursos de agradecimentos por estarem onde estão e manifestações políticas, é claro. A banda tem várias músicas politizadas e nunca deixaram de expressar seu posicionamento antifascista. Foi emocionante, vibrante e incrível. Um ótimo show com duração de uma hora.
The Band Camino e Hot Chip
Logo após, foi a vez das bandas The Band Camino e Hot Chip, ambas eu conheci no festival, e, apesar disso, eu curti. Os artistas pareciam ser carismáticos, e gratos por estarem ali, sabe?
Problemas na organização!
E depois dos 3 shows que rolaram durante o dia, o estádio começou a encher bastante pra receber as duas principais atrações. Com mais pessoas chegando, a organização que no início do dia parecia estar indo bem, começou a apresentar problemas. Aconteceu, por exemplo, de algumas pessoas que compraram meia-entrada de estudante, ao gerarem o ingresso, aparecer como outro tipo de meia-entrada (professores, idosos, etc..) E, com isso, muita gente acabou sendo barrada ou precisou pagar a outra metade para conseguir entrar. Ao que parece, foi uma falha do site da organização, isso me chamou atenção, porque além de nunca ter visto isso acontecer em outros shows, vi bastante gente reclamando do mesmo problema.
Twenty One Pilots
Twenty One Pilots chegou impactando com um show absurdamente energético! A dupla conquista com suas interações com o público, energia, músicas de um ritmo bem pra cima, contrastando com suas as letras - que costumam ser meio deprês.
A performance contou com um setlist bem completo, com quase todos os hits que os fãs conhecem. Com direito até um momento meio luau, onde eles colocaram uma fogueira no palco e tocaram pedacinhos de várias músicas, deixando assim o público satisfeito por não sentir falta de nada! Mesmo sem conhecer muita coisa da banda, não tinha como não curtir e reconhecer a qualidade do show.
E para encerrar, The Killers!
A apresentação do The Killers, o grande nome da noite, foi IMPECÁVEL! Um show com momentos emocionantes, cheios de energia, MUITA nostalgia e carisma de sobra.
Sem clubismo por aqui, mas não tem como não reconhecer, o Brandon Flowers é absurdamente carismático e lindo, né? Ele falou português com a gente, dançou horrores, esbanjou talento, interagiu com o público… Virei ainda mais fã após vê-lo ao vivo! Um mix entre sucessos e músicas que a gente ama! E com a qualidade impecável do começo ao fim. Isso, sem contar, o tradicional momento onde eles chamam um fã para tocar bateria com eles. Foi uma experiência inesquecível!
Meu veredito final...
Na verdade, dia inteiro foi inesquecível, por ter sido compartilhado com gente que estava na mesma energia, sabe? Aquela alegria por ver seus artistas favoritos ao vivo, estar curtindo bons momentos com amigos e dançar músicas incríveis. Só amor por esse festival! Minha experiência foi super positiva!
Obrigada, GP Week!
Texto escrito por: Lucia Robertti (@lurobertti e @livrosdalucy_)
Confira o vlog da experiência: